domingo, 5 de outubro de 2008

.Ignescências.



Descobre-te, amigo
Acolha-me em brasa
Me mostra perigo
Que envolvo-te n'asa
Dá-me abrigo
Que te faço casa
Faz morada no meu peito, febril
Ardo-me
Parto-me
Vens dançar comigo assim
Pasme de delírios loucos
Talha-me devaneios tolos
Grava teu corpo no meu
Volta e me mostra o sentido
Senti um gosto comigo
Cai em meus braços, sutil.

Um comentário:

Amanda Pereira disse...

^^

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

...

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

PS: Vai fundo!
Inté mais mais :D